MALTA

A moeda representa os templos pré-históricos de Hagar Qim.
Em cima, à direita, encontram-se as inscrições «HAGAR QIM», «TEMPLES» e os anos «3600-3200 BC» um sob o outro.
Em baixo, à esquerda, figura o nome do país emissor, «MALTA», e, por baixo, o ano de emissão «2017».
Em baixo, à direita, estão as iniciais do artista Noel Galea Bason, «NGB».
No anel exterior da moeda estão representadas as doze estrelas da bandeira europeia.

História

O templo de Hagar Qim (há-jar-eem) fica numa colina com vista para o mar e o ilhéu da Fifla. No fundo dessa colina, a uma distância de 500 mts encontrámos outro local notável, Mnajdra localizado no cimo das falésias a sul. A paisagem circundante é um típico garige mediterrâneo e espectacular na sua dureza e isolamento.

Na primeira escavação em 1839, os restos encontrados sugerem datas entre 3600 e 3200 aC, um período como a fase Hgantija na pré-história maltesa. O templo Hagar Qim, nunca chegou a ficar completamente enterrado como as pedras mais altas, permaneceram expostas e apresentaram as pinturas do século 18 e 19.O enorme pátio e a fachada monumental da estrutura central segue o padrão típico dos templos pré-históricos malteses. Ao longo da parede externa, podemos encontrar alguns dos maiores megálitos utilizados na construção dessas estruturas, como uma pedra de 5,2 mts de altura e um enorme megálito que estima-se pesar cerca de 20 tn.

Algo de muito interessante foi desenterrado em Hagar Qim, são umas estatuetas de pedra e argila de figuras obesas que podem ser visitadas no Museu Nacional de Arqueologia em Valleta.

A UNESCO reconhece Hagar Qim como Património Mundial em 1992 juntamente com mais 4 outras estruturas, como fazendo parte da “The Megalithic Temples of Malta”.




 
 ESTÓNIA

A imagem da moeda é-nos apresentada com um tronco sinuoso de carvalho ladeado à esquerda, à direita pelas folhas. Os ramos simbolizam o tempo das revoluções e dificuldades que representaram qual o caminho para a Independência da Estónia. As folhas simbolizam a força, as conquistas e a longevidade da Estónia. Na parte inferior esquerda do tronco encontramos inscrito a palavra “MAAPÄEV” (Assembleia Provisória da Estónia) e, em cima, o ano “1917”. Em baixo, à direita, está o nome do país “EESTI”, seguida do ano de emissão “2017”.
No anel exterior da moeda estão representadas as 12 estrelas da bandeira europeia.

História

A Declaração de Independência da Estónia, também conhecida como Manifesto ao Povo da Estónia, na língua estoniana: Manisfest Eestimaa Rahwastele, é o acto de criação da República da Estónia a partir de 1918. O Dia Nacional ou Dia da Independência da Estónia é comemorada em 24 de Fevereiro.

A declaração foi escrita pelo Comité de Salvação eleito pelos anciãos da Assembleia Provincial Estoniana. Inicialmente previsto para ser proclamado em 21 de Fevereiro de 1918, a publicação apenas foi em 23 de Fevereiro, a declaração foi impressa e lida publicamente em voz alta em Pärnu. No dia seguinte, a declaração foi impressa e distribuída na capital, Tallinn.

Durante a 1ª Guerra Mundial, mediante o recuo russo e o avanço das tropas alemãs, a ocupação da Estónia pelo Império Alemão estava próxima, o Comité de Salvação do Conselho Nacional da República da Estónia, Maapäev, declarou a independência da Estónia, em 24 de Fevereiro de 1918. No entanto, as forças alemãs não reconhecem a independência. Após a Revolução Espartaquista, entre 11 e 14 de Novembro desse ano, os representantes da Alemanha formalmente entregam o poder político na Estónia ao governo nacional.

Deu-se então, a invasão da Rússia Bolchevique e a Guerra da Independência Estoniana. A 2 de Fevereiro de 1920, o Tratado de Paz de Tartu foi assinado pela República da Estónia e Rússia Bolchevique. A República da Estónio consegue o reconhecimento internacional e torna-se membro da Liga das Nações em 1921.