A imagem
representa um retrato de perfil de Nikos Kazantzakis, foi um dos escritores
gregos mais conceituados do século XX. Na parte interior do círculo, à esquerda
podemos encontrar a inscrição “República Helénica” em grego e o nome “Nikos
Kazantzakis”. Na parte superior, por cima do retrato encontramos o ano de
emissão “2017”, e mais ou menos ao centro, ao lado esquerdo na frente do
retrato a marca de cunhagem da Casa da Moeda Grega. Na parte inferior à direita,
encontramos inscrito o monograma do artista (George Stamatopoulos).
No anel
exterior da moeda estão representadas as doze estrelas da bandeira europeia.
História
“Não tenho nenhuma esperança. Não tenho medo de nada. Sou
livre.” Esta frase encontra-se gravada no túmulo em Heraclion, na Ilha de Creta,
que identifica o poeta, novelista, dramaturgo e filósofo Nikos Kazantzakis.
Para fugir a situação instável da política na ilha de Creta,
os pais do poeta resolveram inscrever numa escola de padres franceses na ilha
de Naxos. Entre 1902 e 1906, estudou direito em Atenas, já nessa altura começou
a publicar as suas primeiras “obras”. Em 1907, a sua peça “O dia está raiando”
foi encenada em Atenas, nesse mesmo ano, em Outubro, o poeta muda-se para
Paris, para estudo com o seu tutor, o filósofo Henri Bergson.
Já na capital francesa optou por uma carreira de jornalista
e escritor. Durante a década de 1930, Kazantzakis viajou por vários países da
Europa, África e Ásia no papel de jornalista. Durante este período, este
aproveitou e escreveu alguns livros, poemas, reflexões filosóficas.
Em 1939 foi convidado pelo Conselho Britânico para trabalhar
em Londres, durante os primeiros meses da Segunda Guerra Mundial. No ano
seguinte, Nikos Kazantzakis regressou à Grécia onde viveu sob a ocupação alemã.
Nos anos seguintes o poeta viveu entre Inglaterra e França,
onde finalmente é reconhecido o seu trabalho literário, que vieram a ser
traduzidos para várias línguas e mais tarde foram feitas adaptações para o
cinema de grande projecção.
Em 1956 Nikos Kazantzakis recebeu o Prémio Internacional da
Paz.
Em 1957 fez uma viagem à China, onde acabara por adoecer.
Esta doença obrigou-o a ser transferido para Copenhague e depois para um
hospital Freiburgo na Alemanha, onde viria a falecer. O seu corpo foi transladado
para a cidade natal, Heraclion na Ilha de Creta.
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